Government of the Republic of Angola

11/26/2024 | Press release | Distributed by Public on 11/26/2024 10:33

Vice- Presidente da República incentiva protecção dos ecossistemas da orla marítima

A necessidade da permanente protecção do ambiente e do ecossistema da costa marítima angolana dominou esta terça-feira, 26 de Novembro, em Luanda, a audiência que a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, concedeu a ambientalista Fernanda Renée

Na ocasião, a ambientalista apresentou à governante o seu recente livro sobre a protecção dos mangais em Angola, lançado em Setembro deste ano, na sede da ONU, em Nova Iorque, Estados Unidos da América, durante a Cimeira do Futuro e 79/a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Fernanda Renée disse à imprensa que a obra literária aborda a biodiversidade dos mangais, os desafios que esses ecossistemas enfrentam e as medidas que Angola tem adoptado para a sua conservação.

"É um livro pedagógico, que visa aumentar a consciência publica sobre a importância desses ecossistemas", sublinhou.

Fernanda Renée, também conselheira da República, acrescentou que os mangais desempenham funções essenciais, como a protecção da orla marítima contra a erosão, o suporte às comunidades de pescadores e a captura de carbono em níveis superiores aos das florestas terrestres.

Contudo, alertou que esses ecossistemas continuam ameaçados pela poluição, ocupação desordenada e práticas predatórias, enfatizando a importância de conjugação de esforços entre comunidades, associações, sociedade civil e governos para garantir a sua protecção.

A ambientalista enalteceu o esforço conjunto do Executivo, das comunidades e da sociedade civil na conservação dos mangais, e disse que um dos maiores problemas é a ocupação de terrenos nas zonas costeiras.

Para Fernanda Renée, a visita do Presidente da República, João Lourenço, aos mangais reforça o compromisso do Executivo com a conservação ambiental.

Durante a audiência, contou, a Vice-Presidente lançou-lhe o desafio de expandir a literatura ambiental, e a incentivou a explorar os mangais de outras regiões do país, como de Cabinda e Zaire.